terça-feira, 30 de novembro de 2010

Santo andré, ponte da graça de Deus!


Amados irmãos e irmãs, hoje, com toda a Igreja, celebramos a festa de Santo André, apóstolo do Senhor. Jesus não escolheu os mais letrados para O seguirem - como os fariseus, os escribas e os doutores da Lei - mas sim, os simples, os humildes. André foi o primeiro a ser chamado, era irmão de Pedro e pescador da Galileia.
A vocação, seja qual for ela, objetivamente é o maior valor que podemos possuir, pois ela é o caminho da plenitude, da felicidade e da nossa realização. Por meio dela se manifesta o plano do amor de Deus na vida de cada um de nós. No entanto, subjetivamente, a vocação terá um valor e uma qualidade para cada um, fundamentados naquilo que viemos a deixar, para que pudéssemos viver esta vocação. Explico.
Objetivamente: a vocação é o grande dom de Deus para nós; é o chamado do Senhor feito a nós, para que, percorrendo um caminho específico, venhamos a nos realizar plenamente em todos os sentidos da nossa vida.Subjetivamente, o que deixamos para seguir este caminho diante do convite de chamado do Senhor? Deixamos muitas ou poucas coisas? Isso que deixamos possui um valor incomensurável? Quanto mais valioso é aquilo que deixamos, tanto mais valioso vai se tornar a vocação para nós.
Nunca me esqueço daquilo que fui convidado a deixar para seguir o caminho do sacerdócio: estava prestes a me casar quando tive de sublimar um relacionamento com uma noiva maravilhosa; um futuro brilhante no exército. Fui para o seminário, deixei o meu pai, que estava canceroso, em casa; tive que deixar a minha família e tantas outras coisas, minhas “riquezas”, para ir em busca do tesouro de maior valor, aquele  “terreno” do Evangelho.
Hoje, percebo que seria muito feliz e realizado se não tivesse dado meu “sim” para Deus e tivesse constituído uma família no Senhor. Todavia, não seria plenamente feliz e realizado; plenamente feliz e realizado estou hoje: como pessoa, como sacerdote, como missionário na Canção Nova, pelo fato de estar na vontade de Deus.
Muitas vezes, tive vontade de desistir, mas por que não consegui fazê-lo? Porque tudo aquilo que me impulsionava a desistir era infinitamente menor aos valores que deixei, fazendo com que minha vocação se tornasse o maior tesouro, maior até mesmo que tudo o que havia deixado.
Aquilo que deixamos com amor e de forma generosa, quando fazemos para alegrar o Coração de Deus, é justamente isso que dará valor para a vocação a qual o Senhor nos chama. Para dizer que vale a pena deixar nossas preciosidades para adquirirmos a riqueza por excelência: Deus e Sua vontade em nossa vida.
Quantos resolveram optar pelas suas preciosidades e as deixaram de trocar pelo tesouro maior que é Deus e Sua vontade e, por isso, trazem por toda vida uma decepção profunda por não poderem estar no lugar certo, sendo aquilo para o qual o Senhor os chamou. Sim, são felizes. Por isso, não são plenos; sempre trazem consigo a certeza de que se tivessem respondido de forma diferente seriam plenamente felizes.
Vocação acertada é certeza absoluta de vida plenamente feliz e realizada! Como sabermos se estamos na vocação certa e qual a nossa vocação? Sendo de Deus, íntimos d’Ele! Como consequência desta intimidade acontecerá a manifestação de um Deus que é Pai e que manifesta Seu plano de amor para cada um de nós.Por que acabo de escrever tudo isso a vocês em relação ao Evangelho de hoje? Porque, meus irmãos e irmãs, quando acertamos a nossa vocação, nos tornamos instrumentos de Deus para a salvação das almas e a nossa salvação; do contrário, a exemplo dos escribas, fariseus e doutores da Lei, quando não estamos dentro do chamado de Deus, nos tornamos instrumentos de perseguição e morte na vida dos outros; não entramos e não deixamos ninguém entrar no Reino de Deus. O Senhor nos livre de estarmos fora do chamado de d’Ele, a exemplo dos fariseus, escribas e doutores da Lei.
Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

Fortes em Deus!


Ao longo de nossa peregrinação terrestre, muitas são as adversidades, temporárias ou contínuas, que nos arroubam o sentido da existência. Não é de se estranhar a angústia profunda e a desolação que demonstramos quando a vida assume o viés crítico das dificuldades. Às vezes, o cotidiano torna-se doloroso ao extremo, sendo capaz de minimizar todas as nossas potencialidades. Focamos no problema e nos esquecemos da solução. Ficamos fracos na fé, confusos na mente, perdidos no coração, doentes na alma e desesperançados quanto ao futuro.
 Nos casos mais extremos, a vida vai adquirindo características de crueldade, ao passo que alguns chegam a compará-la com uma selva. Outros, afirmam ainda, que no sistema selvagem só sobrevivem os mais fortes. Mas onde buscar forças diante de problemas tão graves? Como recuperar o equilíbrio depois de tantos surtos? Quais os meios concretos para superar um grande trauma do passado? Como resolver problemas sem nos deixar sucumbir por eles? Tratam-se de perguntas existenciais que nos remetem ao fundamento de nossa fé: o rosto amoroso do Divino Pai Eterno! Ele nos ensina que a vida é um desafio em longo prazo!
 Estudos recentes já evidenciam que problemas, ocasionados pelo medo e a ansiedade, alimentam vários tipos de fobia. Inclusive a tão difundida síndrome do pânico. Há tempos que a raiva acumulada está associada às doenças cardíacas e aos derrames cerebrais. Até mesmo a falta do perdão tem gerado incontáveis casos cancerígenos. Por trás de algumas doenças encontram-se sérios sintomas de quem não conseguiu superar obstáculos porque não acreditou em si e também não teve fé. A própria ciência moderna reconhece a importância da fé para suplantar-se após fatos traumáticos da vida.   
 A capacidade cristã de superação e adaptação a situações emblemáticas está vinculada à esperança. Por meio dela, tornamo-nos aptos em ultrapassar a realidade que nos cerca. Sem esperança não há espaço para a fé agir e desta forma, as dificuldades transformam-se em doenças afetivas e emocionais. Deter-se nas dificuldades não gera resultados positivos, pelo contrário, a fórmula matemática do problema exige uma solução satisfatória ou pelo o menos qualitativa. 
 Assim sendo, não podemos nos esquecer de que em Deus saímos do negativo para adentrar ao positivo. Tornamos-nos felizes e realizados. Damos ênfase nas forças interiores e não nas fraquezas da alma. Utilizando uma linguagem figurada, digo que passamos a olhar para o infortúnio com os Olhos Divinos. Sem sombra de dúvida, a espiritualidade nos faz passar da enfermidade à saúde, da incerteza à fé, da hesitação à confiança e à persistência! No coração de Deus encontramos o bem estar, o contentamento e a esperança que configuram o sentido para a vida. A plenitude acontece quando esse sentido é encontrado. “Na verdade, ninguém ama sem sentido, ninguém espera sem sentido, mas antes porque existe uma razão para amar e esperar. Por outro lado, quem ama e espera, contribui para a busca e o encontro do sentido” (Patrícia Nunes). Em Deus, a vida não é vista como “morte adiada”, mas, sobretudo, como “plenitude alcançada” daqui para a eternidade! Nele resgatamos nossa capacidade de contínua evolução! Deus nos ensina a amar-nos de verdade:
“Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de… Amadurecimento. Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a… Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada” (Charles Chaplin).
 Tudo isso é isso é ser forte em Deus, nosso único fundamento!  
Pe. Robson de Oliveira Pereira, C.Ss.R.
Missionário Redentorista, Reitor da Basílica de Trindade e Mestre em Teologia Moral pela Universidade do Vaticano.
www.paieterno.com.br

domingo, 21 de novembro de 2010

COMUNHÃO

Domingo, 21 de novembro 2010
Comungar para ter a vida plena Neste trecho do livro do Apocalipse, deparamos com uma grande promessa de Jesus:

"Eu repreendo e educo os que eu amo. Esforça-te, pois, e converte-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo. Ao vencedor farei sentar-se comigo no meu trono, como também eu venci e estou sentado com meu Pai no seu trono" (Ap 3,19-21).

Estamos a caminho dessa vitória. Queremos estar com Jesus na glória, sentar-nos com Ele, como Ele está assentado com o Pai no Céu. Mas o próprio Jesus nos diz que para isso há uma condição:

"Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem se alimenta com a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6,53-55).

Se queremos ter a vida em nós mesmos, vida plena e vida eterna, precisamos da Eucaristia: comungar frequentemente e adorar a Jesus no Santíssimo Sacramento, para vencer com Ele e ressuscitar no último dia. Ao participarmos vivamente do sacrifício da Santa Missa, quando comungamos com o Corpo e o Sangue de Cristo, Ele renova para nós o mesmo sacrifício do calvário.

Deus abençoe você!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

BOM DIA, IRMÃOS!

QUERO CONVIDÁ-LOS PARA VISITAREM MEU NOVO BLOG NA CANÇÃO NOVA, CHAT, GENTE DE FÉ E ME PROCURE


gentedefe.com/karinefilhademaria/

FIQUEM COM DEUS

ADOREMOSSSSS AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO NO ALTAR...





Quinta-Feira, 18 de novembro 2010

A adoração nos tira das garras do inimigo Nos momentos em que não conseguimos rezar, é provável que estejamos envolvidos numa grande tentação, num redemoinho que envolve nossos sentimentos, nossa vontade e nossa carne. Nesse redemoinho de tentação, a oração no Espírito nos salvará do pecado.

A adoração nos tira das garras do inimigo. Mesmo sem palavras, adoramos ao Senhor em espírito. Diante do Trono da Graça, a divindade d'Aquele que nos amou, nos escolheu e nos salvou age em nós e, assim, somos vitoriosos. Na adoração, a tentação é obrigada a ceder.

Peça ao Espírito Santo a graça de viver essa adoração, peça a Ele que você adore “em espírito e em verdade”.

"Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e em verdade, são esses adoradores que o Pai deseja. Deus é Espírito, e os seus adoradores devem adorá-lo em espírito e em verdade" (João 4, 23-24).

Deus abençoe você!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Eucaristia, nosso tesouro" de monsenhor Jonas Abib)

BOM DIA, IRMÃOS!

EU ESTAVA ACOMPANHANDO A MISSA COM PE. RUFFUS HJ NA CANÇÃO NOVA E , FOI UMA BÊNÇÃO.

ELE TEM UMA MISSÃO MUITO IMPORTANTE, POR ISSO ACREDITO QUE DEVEMOS REZAR POR ELE E POR NOSSOS PADRES E BISPOS, PEDINDO Á DEUS QUE OS DÊ SABEDORIA PARA ENTENDER A PALAVRA E DISCERNIMENTO PARA SABER PASSÁ-LA PARA TODOS NÓS.
DEPOIS COM CALAM, LEIAM SOBRE FELIPE.
PE. REGINALDO MANZOTTI DISSE EM SEU PROGRAMA HJ, QUE FELIPE ERA DIÁCONO…. MUITO INTERESSANTE O QUE O ESPÍRITO SANTO DE DEUS FEZ COM ELE…, MAS NÃO VOU CONTAR LEIAM A BÍBLIA.
QUE JESUS PROTEJA  VCS E QUE MARIA OS CONSOLE.

APROVEITEM QUE HJ É QUINTA- FEIRA DE ADORAÇÃO E REZE PELA SUA FAMÍLIA...

PAZ DE CRISTO!

FORÇA, MEUS AMIGOS!

VIEMOS A ESTE MUNDO PARA SERVIR Á DEUS E NÃO PARA SERMOS SERVIDOS.
ÀS VEZES QUEREMOS TUDO EM NOSSAS MÃOS, MAS NÃO TEMOS CORAGEM DE DAR NAS MÃOS DOS IRMÃOS NÃO AQUILO QUE ELES QUEREM, MAS O QUE NECESSITAM REALMENTE.
ANTES DE QUERER ALGO E BATER SEU PÉ POR ELE, PENSE: “SERÁ QUE ESTOU SERVINDO DIREITO À DEUS NA PESSOA DE MEUS IRMÃOS?”
A PAZ DE CRISTO !